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MORO MANDA BUMLAI VOLTAR PARA A PRISÃO E SE APRESENTAR À PF DIA 23

brazil-petrobras-_rodolfo_buhrer_reuters-4Do G1 PR

O juiz Sérgio Moro determinou na quarta-feira (10) que o pecuarista José Carlos Bumlai volte para a cadeia. Ele foi preso na 21ª fase da Operação Lava Jato e estava em prisão domiciliar desde março deste ano devido a um tratamento contra um câncer na bexiga. Moro considerou que o pecuarista representa risco à investigação e que o estado de saúde dele é estável. Bumali deve se apresentar à Polícia Federal (PF), em Curitiba, na terça-feira (23).

O pecuarista foi detido em novembro de 2015, na etapa da Lava Jato que recebeu o nome de “Passe Livre” devido à amizade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo os investigadores, Bumlai tinha trânsito livre no Palácio do Planalto.

Bumlai é acusado de ter contraído um empréstimo fraudulento no Banco Schahin de R$ 12 milhões em 2004. O destinatário final do dinheiro, segundo o Ministério Público Federal (MPF), foi o Partido dos Trabalhadores (PT).

Réu na Lava Jato, o pecuarista responde pelos crimes de corrupção passiva, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro.

Na avaliação de Moro, o quadro que permitiu a prisão preventiva de Bumlai em 2015 se agravou considerando que ele foi denunciado por obstrução à Justiça, em Brasília. Lulax, o ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), o ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, o banqueiro André Esteves, o advogado Edson Ribeiro e o filho do pecuarista Maurício Bumlai também são réus nesta ação penal.

“Então o risco à instrução e à investigação que motivou a preventiva não só é atual, como foi reforçado. O mesmo pode ser dito em relação ao risco à ordem pública, já que a tentativa de obstrução à Justiça também representa reiteração delitiva, embora por crime de diferente espécie”, argumentar Moro. Em novembro, Bumlai tinha sido preso preventivamente, ou seja, por tempo indeterminado.

Moro citou no despacho outras suspeitas que recaem sobre o pecuarista, como suposto pagamento de propina por intermediações de negócios junto à SeteBrasil e à Petrobras me pagamentos a empresas de intermediadores de propinas em contratos da estatal.

O juiz ainda elencou o recebimento de empréstimos milionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco BVA e o envolvimento em reformas e benfeitorias no Sítio de Atibaia em circunstâncias igualmente suspeitas.

Prisão domiciliar
Na decisão em que permitiu que o pecuarista cumprisse a prisão domiciliar, o juiz havia dito que o benefício seria válido por três meses e que, após este período, a Justiça deveria reavaliar se o réu seguia ou não em regime domiciliar.

Durante o tratamento do tumor, Bumali fez uma cirurgia cardíaca. Por essa razão, a defesa pediu a prorrogação da prisão domiciliar, que foi aceita por Moro, valendo até o dia 19 de agosto.

De acordo com o juiz, na prisão, Bumlai poderá realizar exames e tratamentos necessários tanto no Complexo Médico-Legal, que fica na Região Metropolitana de Curitiba, quanto em hospitais mediante escolta policial.

O que diz a defesa
A defesa de Bumlai disse que vai recorrer porque considera a decisão sem sentido, há que o pecuarista está colaborando e comparecendo às audiências na Justiça. A defesa afirmou que no período que Bumlai ficou em casa, ele nunca ofereceu riscos à investigação.

IVO PITANGUY MORRE NO RIO AOS 93 ANOS

IVODo G1 Rio

Morreu neste sábado (6) o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, aos 93 anos, no Rio. Ele estava em casa e sofreu uma parada cardíaca, segundo a sua assessoria. O funeral está previsto para este domingo (7) no Memorial do Carmo. Seu corpo será cremado.

Pitanguy fez do Brasil a principal referência mundial em cirurgia plástica ao desenvolver técnicas nas áreas de estética e de reparação. Transformou a vida de milhares de pacientes, famosos e anônimos. Formou gerações e gerações de alunos, novos cirurgiões que aprenderam com ele a respeitar e valorizar a autoestima dos pacientes.

Além da carreira médica, se destacou também como escritor. Pitanguy foi eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras em 11 de outubro de 1990 e foi o quarto a ocupar a cadeira 22, cujo patrono é José Bonifácio, após Medeiros e Albuquerque, Miguel Osório de Almeida e Luís Viana Filho.

Em seu discurso de posse na ABL, o cirurgião e escritor citou o espanhol Pablo Picasso: “Picasso dizia que há dois tipos de artista: ‘Aquele que faz do sol uma simples mancha amarela, e o que de uma simples mancha amarela faz o sol’. Creio que escritor é quem transforma manchas amarelas em sóis: tanto é iluminado quanto ilumina. Tem luz própria.”

Pitanguy amava o trabalho, a harmonia e a natureza. Costumava dizer que nunca conseguia definir o conceito de beleza, mas sempre que a encontrou soube percebê-la. Também falava que a cirurgia plástica é uma tentativa de buscar a harmonia entre corpo e espírito, a emoção e o racional.

Ele foi hospitalizado em junho, para tratar de uma infecção. Desde setembro, quando apresentou um problema renal durante uma viagem a Paris, passou a se submeter a sessões de hemodiálise.

Nesta sexta (5), em uma cadeira de rodas, o médico empunhou a tocha olímpica na Gávea, Zona Sul do Rio, bairro onde está localizada sua clínica de cirurgia plástica.

Pitanguy nasceu em Belo Horizonte, em 5 de julho de 1923, filho do médico cirurgião Antonio de Campos Pitanguy e de Maria Stäel Jardim de Campos Pitanguy, e deixa viúva a senhora Marilu Nascimento, com quem era casado desde 1955, quatro filhos – Ivo, Gisela, Helcius e Bernardo – e cinco netos.

ENTRE UM TREINO E OUTRO, YANE MOSTRA ANSIEDADE: “VAI SER INESQUECÍVEL”

pentf_rb_006Yane foi eleita a porta-bandeira do Brasil em uma votação encerrada no último domingo, mas somente nesta quinta-feira foi que a medalhista olímpica encontrou um tempo para falar com calma sobre a honra. Em seu perfil em uma rede social, ela mostrou ansiedade para a cerimônia de abertura que vai acontecer nesta sexta, no Maracanã, e disse que vai ser certamente um momento “inesquecível”.
A pernambucana venceu o líbero Serginho e o velejador Robert Scheidt na votação e será apenas a segunda mulher a ser porta-bandeira do Brasil em Jogos Olímpicos.

– Olá, pessoal! Tô passando um pouquinho atrasada, mas quero agradecer a todos vocês que votaram em mim para ser porta-bandeira amanhã na abertura da Olimpíada. Eu estou ainda em Curitiba, vim fazer a fase final da preparação para os Jogos. Amanhã eu treino de manhã, e, à tarde, vou para o Rio para viver esse momento que acho que vai ser inesquecível na minha vida. E graças a vocês, a esse desejo que vocês tiveram de me ver lá levando a bandeira e representando todo mundo. Eu estou muito feliz e orgulhosa de estar vivendo isso. Obrigado de coração a todos vocês que votaram. Se não for pedir muito, continuem na oração, na torcida para que eu possa fazer uma boa prova. Estou na luta. Um beijo! – disse ela

A pernambucana de 28 anos tem no currículo uma medalha de bronze olímpica, conquistada nos Jogos de Londres 2012, além de dois ouros (2007, no Rio, e 2015, em Toronto) e uma prata (Guadalajara, México, em 2011) em Jogos Pan-Americanos. Nos Campeonatos Mundiais, são dois pódios: prata em 2013, em Taiwan, e bronze em 2015, em Berlim, na Alemanha. Em termos nacionais, tem 11 prêmios de melhor atleta do país no pentatlo moderno, conquistados ininterruptamente desde 2005.

Yane Marques estreia na Olimpíada no dia 18 de agosto, quando começam as disputas de esgrima.

PF INDICIA 20 PESSOAS INVESTIGADAS PELA OPERAÇÃO TURBULÊNCIA

DUDUA Polícia Federal indiciou 20 pessoas investigadas pela Operação Turbulência, pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica. A operação foi deflagrada em junho deste ano para investigar um esquema que liga empresas de fachada à compra do avião Cesna Citation, usado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) no dia do acidente em que ele e mais seis pessoas morreram, em agosto de 2014, em Santos (SP).

Entre os indiciados, estão os quatro empresários presos pela Polícia Federal no dia 21 de junho em Pernambuco. O relatório final do inquérito 163/2016, concluído pela PF em 15 de julho, obtido pelo G1 nesta quinta-feira (28), aponta o envolvimento de João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal no esquema.

Também faz parte da lista dos indiciados o empresário Paulo César de Barros Morato, achado morto em um motel na cidade de Olinda, no Grande Recife, dois dias depois da deflagração da Operação Turbulência. Segundo laudos dos peritos pernambucanos, Morato morreu por envenenamento. Mais de um mês após o óbito, a Polícia Civil do estado ainda não concluiu se ele se matou ou foi assassinado.

O relatório final da PF com o indiciamento foi encaminhado à 4ª Vara Federal do Recife. O Ministério Público Federal (MPF) ainda decidirá se denunciará os envolvidos. Caso a Justiça aceite a denúncia, eles se tornarão réus no processo.

O procurador da República Cláudio Dias informou que está analisando as informações repassadas pela Polícia Federal. Procurada pelo G1, a assessoria de comunicação da PF em Pernambuco disse que, por determinação da delegada responsável pelo caso, não repassaria nenhuma informação.

O indiciamento pela PF foi confirmado pelo advogado Ademar Rigueira Neto, defensor de Apolo Santana Vieira. Ele afirmou que já entrou com recurso do habeas corpus para tentar análise do pedido no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. “Enviamos o pedido de revisão ontem (quarta)”, afirmou o advogado.

De acordo com Rigueira Neto, o empresário nega os crimes. “Apolo fez alguns créditos pessoais nas contas dos envolvidos, mas era uma relação de empréstimo que não foi fruto de atividade ilícita. Em virtude dessa relação financeira, ele é citado como integrante de uma organização criminosa. Não há crime de lavagem nos créditos pessoais que ele fez, pois a origem do dinheiro dele é lícita”, afirmou.

O G1 também tentou contato com os dois advogados de João Carlos Lyra. Um deles, Nabor Bulhões, está fora do Brasil no momento. O outro, Maurício Leite, ficou de dar retorno à reportagem ainda nesta quinta-feira (28). A advogada de Eduardo Freire, Ludmila Groch, também foi procurada, mas o escritório informou que ela estava em reunião.

O relatório
De acordo com o relatório da PF, a investigação foi deflagrada para identificar uma organização criminosa que usava contas de pessoas físicas e jurídicas, em sua maior parte empresas fantasmas ou de fachada constituídas em nome de laranjas, para fazer circular recursos de origem ilegal. O grupo, segundo a PF, ocultava os remetentes e os verdadeiros destinatários dos valores tramitados e os reais controladores das contas investigadas.

A organização criminosa, aponta o relatório, foi desbaratada a partir de investigação iniciada por meio de relatório de inteligência elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O colegiado teria detectado movimentações suspeitas nas contas de duas empresas utilizadas para a aquisição da aeronave que servia à campanha de Eduardo Campos.

Nas investigações, ficou comprovada, conforme a PF, a relação entre essas empresas de fachada e a aquisição do avião. Ainda segundo o relatório, três dos empresários presos em Pernambuco – João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira – não apenas integravam como eram os principais expoentes da organização criminosa.

A análise das contas de pessoas físicas e jurídicas utilizadas nessas transações revela que a organização atua com o objetivo de dificultar o rastreamento dos recursos, bem como de ocultar o verdadeiro responsável pelas operações financeiras. Algumas dessas pessoas jurídicas foram criadas exclusivamente para receber os aportes financeiros ilegais; outras vezes, foram utilizadas contas bancárias de empresas já existentes visando encobrir o real sujeito da relação jurídica.

Ligações
Parte das movimentações financeiras detectadas pelo Coaf nas contas das pessoas físicas e jurídicas investigadas teria ocorrido de janeiro a setembro de 2014. Esse fato chamou a atenção da PF, em virtude da proximidade com o período pré-eleitoral. A Polícia Federal salienta, no entanto, que foram detectadas inúmeras transações financeiras suspeitas já no ano de 2010 e que continuaram sendo feitas.

A PF faz a ligação direta entre a compra do avião e os três ‘expoentes’ da organização: João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira. Paulo César de Barros Morato e Artur Roberto Lapa Rosal são apontados como ‘testas de ferro’.

Eles seriam as pessoas que mantinham um relacionamento próximo com os ‘cabeças’ da organização criminosa. Integrariam o quadro societário de empresas fantasmas ou emprestariam as próprias contas pessoais para recebimento e movimentação dos recursos, mas também cooptariam 13 outros ‘laranjas’

PRÉDIO DA POLÍCIA FEDERAL É ATINGIDO POR TIROS EM GOIÂNIA

pf1O prédio da Polícia Federal em Goiânia foi alvo de tiros na noite terça-feira (19). Os vidros da fachada da instituição foram perfurados pelos disparos. Além das janelas, foi encontrada uma marca de tiro na grade do Parque Areião, que fica em frente ao local.

Em nota, a PF explicou que instaurou inquérito policial para apurar o caso e os responsáveis pelo ato. A corporação disse que este crime “afronta o Estado Democrático de Direito” e diz que continuará combatendo o crime organizado.

Os tiros foram ouvidos por volta das 23h, na sede da instituição, no Setor Bela Vista, região sul da capital. Segundo a Polícia Federal, não serão divulgadas quaisquer detalhes até que a perícia seja feita e os todos os depoimentos sejam concluídos.(Do G1 GO)

STF DERRUBA DECISÃO DA JUSTIÇA DO RJ QUE BLOQUEOU WHATSAPP

WHATO presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, decidiu na tarde desta terça-feira (19) derrubar a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que manteve o aplicativo bloqueado desde as 14h.

Na decisão, de caráter liminar (provisório), Lewandowski analisou ação impetrada pelo PPS (Partido Popular Socialista), que recorreu ao Supremo para que fosse suspensa imediatamente a ordem judicial da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, do Rio de Janeiro.

A decisão foi tomada por Lewandowski porque ele é o ministro de plantão no recesso do Judiciário. O relator da ação do PPS é o ministro Luiz Edson Fachin. Após o recesso, Fachin poderá reavaliar o caso ou levar a ação para decisão do plenário do Supremo.

Agora, o Supremo vai notificar a Justiça do Rio de Janeiro sobre o restabelecimento do serviço. Não há previsão de quanto levará para o aplicativo voltar a funcionar. Mas, por volta das 17h50, usuários já relatavam que o serviço tinha voltado a operar.

Na ação, o PPS argumenta que a decisão fere a liberdade de expressão e a liberdade de manifestação.

Nesta terça, empresas de telefonia receberam uma notificação para bloquear o aplicativo depois que o Facebook, empresa proprietária do WhatsApp, se recusar a cumprir uma decisão judicial e fornecer informações para uma investigação policial.

Para o presidente do Supremo, o bloqueio foi uma medida desproporcional porque o WhatsApp é usado de forma abrangente, inclusive para intimações judiciais, e fere a segurança jurídica.

Justificativa do Facebook

Segundo a juíza Daniela Barbosa, da Justiça do Rio, o Facebook, empresa proprietária do WhatsApp, foi notificado três vezes para interceptar mensagens que seriam usadas em uma investigação policial em Caxias, na Baixada Fluminense.

A juíza acrescentou que a empresa respondeu através de e-mail, com perguntas em inglês, “como se esta fosse a língua oficial deste país” e tratou o Brasil “como uma republiqueta”. O WhatsApp diz não cumprir a decisão “por impossibilidades técnicas”.

Segundo a decisão, o que se pede é “a desabilitação da chave de criptografia, com a interceptação do fluxo de dados, com o desvio em tempo real em uma das formas sugeridas pelo MP, além do encaminhamento das mensagens já recebidas pelo usuário (…) antes de implementada a criptografia.”

O presidente-executivo do WhatsApp, Jan Koum, usou sua conta no Facebook para criticar o bloqueio do aplicativo no Brasil. Ele classificou a ação como “chocante”. “Como antes, milhões de pessoas estão separadas de seus amigos, famílias, clientes e colegas hoje, simplesmente porque estão pedindo informações que não temos”, afirmou.

O bloqueio anterior do WhatsApp foi em maio de 2016. Outro bloqueio aconteceu em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo ordenou que as empresas impedissem a conexão por 48 horas em represália ao WhatsApp ter se recusado a colaborar com uma investigação criminal. O aplicativo ficou inacessível por 12 horas e voltou a funcionar por decisão do Tribunal de Justiça de SP.

Projeto de lei

Nesta terça-feira, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que sua pasta está elaborando um projeto de lei para regulamentar o acesso a informações de aplicativos como o WhatsApp.

Segundo Moraes, a proposta visa possibilitar o acesso a dados necessários a investigações policiais e, dessa forma, evitar que eventuais bloqueios do aplicativo, por decisões judiciais, prejudique os usuários do programa de mensagens instantâneas mais popular do país.

Ele disse que é preciso que empresas estrangeiras que lidam com troca de informações entre usuários tenham sede no Brasil e tecnologia para fornecer, quando necessário, dados requisitados por autoridades policiais e judiciais.

Atualmente, duas propostas em tramitação no Congresso Nacional tratam sobre o tema. Não há, porém, previsão de votação das matérias tanto na Câmara quanto no Senado.

Na Câmara, o deputado Arthur Maia (PPS-BA) apresentou um projeto de lei que proíbe o Judiciário de conceder medidas cautelares ou outras decisões que bloqueiem o acesso a aplicativos de troca de mensagens como o WhatsApp.

O texto está na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Casa e pode ser votado já no segundo semestre deste ano.

No Senado, há um projeto semelhante, de autoria do senador José Medeiros (PSD-MT), que proíbe a suspensão ou interrupção de aplicativos de internet como medida coercitiva em investigação criminal ou processo judicial cível ou penal.

O projeto está na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado e também pode ser votado até o final do ano.(G1.COM)

PARA 63% DOS BRASILEIROS, OLIMPÍADAS VAI TRAZER MAIS PREJUÍZOS DO QUE BENEFÍCIOS

OLIMA pouco mais de duas semanas da abertura da Olimpíada, em 5 de agosto, 50% dos brasileiros são contrários à realização do Jogos do Rio, revela o Datafolha.

De acordo com pesquisa do instituto feita entre os dias 14 e 15 de julho, o percentual de reprovação dobrou quando se compara ao levantamento anterior, feito em junho de 2013. Àquela altura, 25% dos brasileiros se opunham aos Jogos no Rio.

Há três anos, 64% eram favoráveis aos Jogos. Agora, o número retrocedeu para 40%. Entre os demais, 9% dos consultados se disseram indiferentes à competição e 2% não responderam.

A aversão ao megaevento do esporte é maior entre os moradores das regiões Sul e Sudeste, entre pessoas com mais instrução e com renda familiar mensal de cinco a dez salários mínimos.

Moradores do Norte e Nordeste e os jovens demonstram apoio maior à realização da Olimpíada.

O Datafolha apontou ainda que 63% acreditam que o evento trará mais prejuízos do que benefícios para os brasileiros em geral. Eram 38% na pesquisa de 2013.

A avaliação é menos negativa entre os moradores da cidade do Rio. De acordo com 47% dos cariocas, os Jogos trarão mais prejuízo do que benefícios. Fazem a avaliação contrária 45%.

Nesta pesquisa mais recente, o Datafolha fez 2.792 entrevistas, com pessoas acima de 16 anos, em 171 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

MORRE AOS 75 ANOS, NOS EUA, O JORNALISTA ELIAKIM ARAÚJO

ELIMorreu aos 75 anos o jornalista Eliakim Araújo. Ele estava internado em um hospital de Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, para o tratamento de um câncer no pâncreas. A doença foi diagnosticada há cerca de um mês e o jornalista chegou a se submeter a um tratamento de quimioterapia, mas não resistiu.

Natural de Guaxupé, Minas Gerais, Eliakim Araújo ingressou no jornalismo aos 20 anos pelo rádio quando ainda era estudante de direito. Foi na Rádio Continental que anunciou a renúncia de Jânio Quadros à presidência, em 1961. Passou então quase duas décadas na Rádio Jornal do Brasil.

Começou na televisão em 1983, quando se uniu à equipe de jornalismo da Rede Globo. Na emissora, ele conheceu a mulher, a também jornalista Leila Cordeiro. Eliakim assumiu a bancada do Jornal da Globo em 1983. Em 1986, os dois passaram a apresentar juntos o telejornal, formando o primeiro casal de apresentadores da televisão brasileira. Na Globo, Eliakim também fez reportagens, apresentou o programa Globo Repórter, comandou a cobertura dos desfiles de escolas de samba do Rio de Janeiro e cobriu a eleição de Tancredo Neves.

Juntos, Eliakim e Leila seguiram para a extinta Rede Manchete em 1989. Eles ancoraram o principal jornal da emissora. Em 1992, em São Paulo, também com mulher, Eliakim apresentou telejornais do SBT como o Aqui Agora e o Jornal do SBT.

O casal se mudou para os Estados Unidos em 1997 para atuar como âncoras do canal CBS Telenotícias, em português. O projeto durou 3 anos e os jornalistas decidiram continuar morando no país. Por três anos, o jornalista apresentou o Câmera Record News, na Rede Record.

Atualmente, Eliakim Araújo morava em Fort Lauderdale com a família e trabalhava com jornalismo online. Recentemente, ele e Leila Cordeiro apresentavam juntos o programa Conexão América, exibido pela internet.(G1.COM)

DATAFOLHA INDICA QUE 2018 FLERTA COM A SURPRESA

Saiu mais uma pesquisa presidencial do Datafolha. Examinando-se o desempenho dos potenciais candidatos que, por serem representantes dos partidos, representam o que eles têm de melhor para oferecer, chega-se a duas conclusões incontornáveis: 1) O eleitorado não é capaz de reconhecer qualidades empolgantes nos candidatos. 2) Os candidatos são incapazes de demonstrá-las.

Lula lidera nos diversos cenários pesquisados. Mas exibe percentuais mixurucas: entre 22% e 23% dos votos. O desempenho é tão franzino que fica abaixo do percentual de eleitores que se declaram indecisos ou manifestam a intenção de votar em branco ou anular o voto: entre 25% e 27%, dependendo da simulação.

Há mais: nas sondagens de segundo turno, Lula obtém taxas inferiores às de seus rivais. Se a eleição fosse hoje, correria riscos reais de derrota em disputas diretas contra Marina Silva ou José Serra. Para quem deixou a Presidência com aprovação de 83% e cara de imbatível, amargar no primeiro turno taxas inferiores aos cerca de 30% que costumam ser atribuídos ao PT é algo vexatório.

A Lava Jato e a ruína econômica de Dilma esfarelam o prestígio de Lula. Mas ninguém capitaliza o seu declínio. No cenário mais favorável para Marina, ela soma 18% das intenções de voto. À frente das três alternativas tucanas: Aécio Neves (14%), José Serra (11%) e Geraldo Alckmin (9%). É como se o eleitor que foge de Lula preferisse escalar o muro a embarcar noutras candidaturas.

Há dois anos da eleição, a pesquisa de intenção de voto tem importância relativa. Serve sobretudo para mostrar como cada candidato está presente na memória do eleitor. Existe um outro indicador que, a essa altura, talvez seja mais importante: o índice de rejeição, que permite aferir os limites para o crescimento de uma candidatura. Lula é o candidato mais rejeitado.

Quase metade do eleitorado (46%) declara que jamais votaria no morubixaba do PT. Vêm na sequência Aécio (29% de rejeição), Michel Temer (29%), José Serra (19%), Marina Silva (17%), Geraldo Alckmin (16%)… A aversão a Lula tende a aumentar assim que a força-tarefa da Lava Jato divulgar as surpresas que reservou para ele.

Em pesquisa de opinião feita simultaneamente à sondagem eleitoral, o Datafolha verificou que 32% dos brasileiros citam espontaneamente a corrupção como o principal problema do país —à frente da saúde (17%), do desemprego (16%, índice mais alto desde março de 2009), da segurança (6%) e da educação (6%). Em dezembro de 2014, nas pegadas da reeleição de Dilma, apenas 9% mencionavam a roubalheira de dinheiro público como a encrenca mais preocupante.

Além de engordar o bloco do voto de protesto (branco ou nulo), o saco cheio do eleitorado com a podridão conspira a favor do surgimento de um nome novo, capaz de empolgar. Por ora, o eleitor exala desalento. Melhor abrir bem os olhos. Nas últimas vezes em que teve esperança, o brasileiro trombou com o caso Collor, o mensalão e o petrolão.(Blog Josias de Souza)

EX-JOGADOR EDILSON É PRESO DO DF POR NÃO PAGAR R$ 430 MIL EM PENSÃO

edilsonO ex-jogador de futebol Edilson Silva Ferreira, o “Capetinha”, foi preso por deixar de pagar R$ 430 mil em pensão alimentícia. Ele foi detido pelos agentes da Polícia Civil no Aeroporto Internacional JK, em Brasília.

O ex-jogador foi recolhido à carceragem do Departamento de Polícia Especializada do DF, próximo ao Parque da Cidade. Edilson fez parte do grupo da seleção que foi campeão da Copa do Mundo em 2002, no Japão e Coreia do Sul.

O G1 tentou contato com a Polícia Civil, que, por meio de nota, afirmou que não havia ninguém para comentar o caso e que o processo corre em segredo de Justiça. Em setembro de 2015, o ex-jogador foi alvo de investigação da Polícia Federal por suspeita de fraudes no pagamento de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal.

Na época, agentes da PF apreenderam discos rígidos e computadores na casa de Edilson, que negou envolvimento com o esquema investigado.