Candidato a deputado federal pela Frente Popular, Pedro Campos se encontrou, nesta quarta-feira (31/08), com representantes dos movimentos estudantis para falar sobre os avanços, mas também os desafios da educação. Na oportunidade, para os membros da UNE, UBES, ANPG, UMES, UEP e DCE da UFPE, ele também reforçou seus compromissos com a área.
“Nós vamos ter a porta aberta para a educação e juventude. Fico muito feliz de ter recebido esse apoio de vocês, que vieram ao nosso encontro para debater, ajudar a pensar as lutas que podem ser pautadas em Pernambuco e no Brasil. A gente precisa ter esse braço de mobilização e engajamento político”, frisou Pedro.
Os estudantes discutiram com o candidato questões diversas, a exemplo do desmonte feito na educação pelo Governo Federal. “A gestão de Bolsonaro é caótica. Está havendo uma fuga de cérebros, existem muitos estudantes que estão se especializando e saindo do país porque não há oportunidade para eles”, lamentou Flor Ribeiro, representante da ANPG (Associação Nacional de Pós-graduandos). Ela, inclusive, faz parte de uma candidatura coletiva de mulheres para um mandato de deputada estadual. Pedro se comprometeu a lutar pela valorização dos pesquisadores em todo o país e aproveitou a ocasião para reforçar o compromisso assumido de trabalhar pelo reajuste das bolsas de estudo para mestrandos e doutorandos.
O aumento na taxa de abandono escolar como efeito da pandemia também foi pauta da reunião. “A evasão escolar aumentou em todo o Brasil. A má condução do executivo federal diante do desafio do novo coronavírus nos deixou um cenário preocupante para o presente e futuro”, disse Luan Andrade, diretor de Relações Internacionais da UBES. Mesmo seguindo como referência nacional na educação, o próprio estado de Pernambuco, que alcançou ainda em 2018 a menor taxa de abandono escolar do país no ensino médio (1,5%), registrou 3,5% dessa taxa em 2020.
Por sua vez, Pedro defendeu que o Brasil é um país de muitas urgências, mas que é preciso priorizar as bandeiras mais importantes nos próximos anos. “Vamos atuar na Câmara Federal para flexibilizar o teto dos gastos em relação aos investimentos para a Educação”, asseverou.