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Em conversa com Miguel, lideranças femininas relatam carência de políticas públicas para pernambucanas

O pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil) participou nesta terça-feira (10) de uma live com três lideranças que possuem histórias inspiradoras em defesa das políticas públicas voltadas para as mulheres. No bate-papo com Miguel, a prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino, a deputada estadual Alessandra Vieira e a vereadora Andreza Romero discutiram a falta de maternidades, que obriga as gestantes a fazerem o pré-natal e o parto fora de suas cidades, a centralização da assistência obstétrica de alto risco e a ausência de apoio do Estado na abertura de creches.

“As gestantes têm sofrido muito em nosso estado. Quase mil mulheres deixaram de fazer o pré-natal em Pernambuco e quase 30 mil mulheres fizeram o acompanhamento de forma inadequada”, afirmou Andreza Romero.

Já a deputada Alessandra Vieira chamou a atenção para a importância das políticas municipais de atenção à primeira infância, que não contam com o apoio do governo do estado. “Temos, hoje, em Pernambuco um número muito alto de mulheres que não podem trabalhar porque não têm onde deixar seus filhos. Mulheres que arrumam emprego, mas não podem aceitar porque não conseguem vaga em creche.”

De acordo com a prefeita Lucielle, a ausência do estado obriga os municípios a transferir as gestantes em trabalho de parto quando há necessidade de atendimento de média e alta complexidade. “Na atenção primária, a gente se esforça para oferecer um bom atendimento, mas quando a mulher precisa operar é um sofrimento”, relatou.

A proposta de Miguel Coelho é construir oito maternidades regionais em Pernambuco, com unidades nas Matas Norte e Sul; Agrestes Meridional e Setentrional; e nos Sertões. Com isso, ele pretende ampliar o atendimento, aproximar o acompanhamento médico e reduzir os deslocamentos para as mães que vivem em cidades sem maternidades.

Lembrando a implantação do Centro de Parto Normal durante a sua gestão como prefeito de Petrolina, Miguel lamentou que as gestantes tenham que parir seus filhos em outros estados. “A gente puxou a responsabilidade e construiu o primeiro Centro de Parto Normal de Petrolina ao lado uma clínica de saúde da mulher, para cuidar da hora do parto, mas também do pré-natal e do pós-parto das mulheres. Um ambiente humanizado, com parteiras, enfermeiras, nutricionistas, onde a criança já sai registrada.”


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