Por Joel Gomes
A definição aristotélica da política, afirma ser: a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação.
Ora, nada mais detalhado para o real homem que pensa na coletividade como administrador da Pólis. Mais sábios são os escritos bíblicos que norteiam os justos, como afirma o provérbio que se assemelham por extensão: “Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme”.
Os que governam para poucos (principalmente para os seus) não respeitam normas, leis, direitos e se lambuzam nas hastes judiciais respondendo a inúmeros procedimentos por desvios de condutas no trato com a “Rés” pública.
Temos, pois, três regimes políticos: a monarquia (poder de um só), a oligarquia (poder de alguns poucos) e a democracia (poder de todos). Em Tuparetama, o que se vê é o poder oligarco/aristocrático que se pratica há muito tempo pela família que gesta o nosso município, praticando os piores abusos nos atos que o levaram e levam aos tribunais pátrios.
Na Conduta/Ética dentro da política, existe dissonância que corrobora com a imoralidade perpetrada por quem deveria agir decentemente. Se a democracia tende por si mesma a reduzir a violência nas relações humanas, os modos pelos quais ela se realizou e funciona consentiram que em lugar da violência se afirmasse a astúcia, sua companheira e rival de sempre. Consequentemente, no lugar do realismo tradicional que justifica a imoralidade violenta do poder, afirma-se entre as paredes domésticas das democracias reais um novo realismo. Um maquiavélico, um paretiano cético, diria simplesmente que na cena política voltou o tempo das raposas.
Tuparetama se viu, ontem, de certa forma, dentro dessa definição. Com a visita do Governador Paulo Câmara, que teve como seu algoz adversário o atual prefeito Sávio Torres nas duas eleições em que se elegeu para comandar o Leão do Norte, onde seus seguidores taxaram-no, até pouco tempo como “Paulo Câmara Lenta”, adjetivando-o como palhaço e andavam com “nariz de palhaço”, onde esses mesmo adversário e seu grupo excomungaram o ex Governador Miguel Arraes e seu neto Eduardo Campos, que nunca comungaram com governos voltados à esquerda, esqueceu dos impropérios que vomitou contra o Governador Paulo Câmara por não se constituir com a conduta ética que deveria ser destilado pelos políticos que hoje ofendem vigorosamente e amanhã abraçam como se nada existiu.
No conceito Aureliano, o oportunismo se define como prática ou política, de tirar proveito ou acomodar-se a oportunidades, circunstâncias ou fatos.
Pois bem, são lutas travadas em defesa do povo e não perdeu o oportunismo o prefeito, diga-se de passagem, só agora observando a importância da Estrada VPE 391, que liga o município de
Tuparetama ao Distrito de Riacho do Meio (São José do Egito), luta esta travada há tempos pelo Vereador Joel Gomes, conforme registros.
Na atual conjuntura, os Vereadores Danilo Augusto, Domênico Perazzo, Plécio Galvão e este que assina a matéria, quando o Governador Paulo Câmara veio a Jabitacá/Iguaraci, em 06/08/2021, renovaram o pleito para pavimentação da Estrada VPE 391 que liga Tuparetama/Riacho do Meio. Mediante a possibilidade, o prefeito de Tuparetama, repita-se, mesmo pelo oportunismo também pediu ao Governador o atendimento ao nosso pleito. Que bom!
O ex-vereador Joel Gomes e Padre Brás Costa, entregam documento reivindicando a pavimentação da VPE – 391 – estrada que liga Tuparetama-PE ao Distrito de Riacho do Meio, em 07 de novembro de 2017, publicado neste blog
Classifique quais dos substantivos se encaixam diretamente a visita do Governador Paulo Câmara, ontem em Tuparetama?
