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Sputnik V deve chegar a Pernambuco nos próximos 15 dias, diz secretário de Saúde

Por Fabio Nóbrega

A vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V deve chegar ao Brasil ainda em julho, nos próximos 15 dias, segundo detalhou o secretário estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, em coletiva de imprensa, na terça-feira (6).

O lote com as doses do imunizante produzido pelo laboratório russo Gamaleya chegará ao Aeroporto Internacional do Recife, de onde deverá ser distribuído. A data exata desse desembarque no terminal aéreo pernambucano depende de acertos.

“O processo [de importação] tem avançado em vários grupos de trabalho, junto à Anvisa e ao Fundo Soberano Russo para atender a todas as condicionantes que foram impostas para liberação de importação e uso”, explicou Longo, que participou, na terça, de uma reunião com o Consórcio Nordeste – entidade responsável pelo contrato de importação com o Fundo Soberano Russo.

Neste primeiro momento, a Sputnik V será distribuída a seis estados do Nordeste. Pernambuco deverá receber cerca de 192 mil doses do imunizante russo.

O estado da Bahia foi autorizado a importar 300 mil doses; o Maranhão, 141 mil doses; Sergipe, 46 mil doses; o Ceará, 183 mil doses; e o Piauí, 66 mil doses.

“Estamos agora ultimando os detalhes para viabilizar esse processo de importação. Devemos ter uma posição mais firme em relação a datas nos próximos dias, essa é a nossa expectativa”, concluiu o secretário de Saúde.

Importação e uso da Sputnik V
No início de junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação excepcional de doses da Sputnik V para seis estados do Nordeste, incluindo Pernambuco. Na segunda quinzena, a agência liberou outros sete estados para a importação de mais doses.

As restrições impostas pela Anvisa para importação da vacina russa não permitem a vinda das 37 milhões de doses fechadas em contrato com o Consórcio Nordeste num primeiro momento.

Cada estado receberá uma quantidade suficiente para duas doses de 1% da população e só poderá aplicar em adultos de 18 a 60 anos de idade ainda não vacinados e sem comorbidades.

Todos os lotes dos imunizantes importados somente poderão ser destinados ao uso após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).


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