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Esgotamento sanitário de Santa Cruz do Capibaribe entra em funcionamento após conclusão de obras

Mais saúde para a população e mais preservação do meio ambiente no Polo de Confecções do Agreste. Após investimentos do Governo do Estado na ordem de R$ 100 milhões, as obras do Esgotamento Sanitário de Santa Cruz do Capibaribe foram 100% concluídos. Neste mês de junho, todo o complexo construído foi testado e aprovado, com início de suas operações oficial no dia 02 de junho. O empreendimento é a segunda maior Estação de Tratamento do interior do estado de Pernambuco e conta com tecnologia completa e avançada.

Para o deputado Diogo Moraes, representante do Polo de Confecções do Agreste na Alepe por três mandatos consecutivos, o Esgotamento Sanitário é uma das maiores obras de infraestrutura em Santa Cruz do Capibaribe. “Há pouco mais de um ano, anunciávamos esta grande obra. Como nosso trabalho e do governador Paulo Câmara é sério, hoje esta grande obra está aqui pronta para beneficiar cerca de 200 mil pessoas e sanear 100% o município, além de despoluir o Rio Capibaribe, garantindo a preservação do meio ambiente”, destacou o parlamentar.

De acordo com a COMPESA, a estrutura conta com a capacidade total para tratar 360 litros por segundo, tratando inicialmente 120 litros por segundo. O deputado comemora ainda o fato de que a Estação de Tratamento conta com dois grandes diferenciais. “Esta estação é a segunda maior estação de tratamento de esgoto do interior do estado de Pernambuco. Possui tecnologia completa e avançada, sendo capaz de remover tanto matéria orgânica quanto nutrientes. Nem toda estação consegue fazer isso. A ETE ainda tem um recurso de aplicação de cloro para eliminar microorganismos. E após todo esse processo de tratamento a água fica límpida e é lançada no rio”, detalha Diogo.

Segundo Bruno Adelino, gerente regional da COMPESA, na primeira etapa do projeto, a responsabilidade do tratamento do esgoto na parte da cidade é da Prefeitura Municipal e a COMPESA vai operar as demais localidades. “Foi construída a Estação de Tratamento (ETE), 4 Estações Elevatórias e 8 interceptores, que são tubulações margeando o Rio Capibaribe e os principais córregos da cidade. Na segunda etapa deste projeto, a COMPESA ficará responsável por toda a região incluindo a cidade”, explica o gestor.

Como funciona o esgotamento sanitário

Segundo a COMPESA, o processo conta com várias etapas. O início é na coleta do esgoto na margem do Rio Capibaribe. O esgoto coletado passa pela tubulação e é direcionado para as estações elevatórias, que recebem os resíduos e os bombeiam para a estação de tratamento (ETE). A rede de tubulação conta com 20km de extensão que envia para 4 estações elevatórias, até chegar na estação de Santa Cruz no bairro do Oscarzão. Após todo o processo, a água sai tratada e límpida, podendo ser devolvida ao rio.(Fotos: Compesa)


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