UMA LUTA, UM DESEJO E UMA ESPERANÇA.
Joel Gomes Pessôa – Tuparetama
A Barragem de Ingazeira, construída no Sítio Cachoeirinha (divisas dos municípios de Ingazeira, Tabira e São José do Egito) se identifica com o nome da cidade Mãe-do-Pajeú e tem, hoje, acumulado um volume considerável de água, superando a Barragem de Brotas (Afogados da Ingazeira) que se encontra vertendo.
No início do ano de 2.019, preocupados com as redes elétricas devidamente potencializadas (energizadas), uma Comissão de Sertanejos, mediante a intervenção do Dr. Bartolomeu Bueno de Morais, Desembargador do TJPE e filho de Ingazeira, representando pelo Seu irmão e também Ex Desembargador Eleitoral – TER-PE, levaram o questionamento à CELPE e pediram providências.
Participaram autoridades, como o Prefeito Lino Morais e vereador Argemiro da Ingazeira, Vereador Augusto Martins de Afogados da Ingazeira, Vereador Rona Leite de São José do Egito, Pe. Luizinho, Marcos Ruêda do DNOCS, Dr. Roberto Morais e este que relata os fatos.
Após a reunião a CELPE determinou um estudo para viabilizar o corte de energia as áreas que, com as chuvas atuais estão sendo inundadas, porém, pouco ou quase nada foi efetivamente realizado. Segundo a CELPE, à época, todos os serviços hão de ser custeados pelo DNOCS, nos parecendo pouco provável a solução imediata do perigo que assola certos postes que se visualiza com fiação devidamente instalada. No perecimento da vida de um Sertanejo e que saberemos a verdadeira responsabilidade da ocorrência?
Uma realidade que alguns imaginavam irrealizável, a Barragem de Ingazeira mudará os rumos da economia na região do Alto Pajeú, mudando o cenário de quem carregava nas mãos o “pires da esmola” para carrear suporte a evolução que se avizinha, evidentemente, com a possibilidade que que a mesma venha a transbordar ainda no corrente ano com as chuvas que caem e muda a cor do tapete da poeira para o verde que chacoalha a botina do sertanejo que não se cansa em ver um sonho, longo, porém, insistente e possível, chegar ao seu alcance.