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André de Paula: “Não quero ser um prefeito, mas o prefeito”

Por: Renata Bezerra de Melo – Folha Política

André de Paula tem os dias contados à frente da liderança do PSD na Câmara Federal. A contagem regressiva tem a ver com uma costura que teve sua benção e levará o primeiro vice-líder, Diego Andrade, a substituí-lo na liderança. “Por unanimidade, ele vai ser meu substituto, foi uma coisa consensual, ajustada”, observa André à coluna. Resultado: a partir do final de janeiro, quando entrega o posto a Diego, ele já tem de cor uma lista de atividades a executar e ela inclui o seguinte: “se dedicar ao fortalecimento do partido, ampliar a presença nas bases, focar em conversas que priorizam a tese de candidatura própria no Recife e filiar pré-candidatos”. Em outras palavras, André vai acelerar o processo de construção política de uma possível candidatura majoritária na Capital pernambucana.

A decisão do diretório nacional é ter candidatura nas cidades, onde há tempo de rádio, TV, que somam na corrida para fortalecer a imagem do partido. “Todas as condições que o partido oferece às candidaturas que considera prioritárias estão oferecidas a mim para tocar esse projeto”, registra André e emenda: “Recife e André de Paula estão no mapa das prioridades absolutas do partido”. Com fundo partidário, tempo de TV e o partido cobrando, André adverte: “A gente não pode ser candidato da gente mesmo”. E, ciente da folha de serviços prestados, ele destaca o seguinte: “Não quero ser apenas candidato para ganhar eleição, não quero ser um prefeito a mais. Para mim, a única alternativa que se coloca é ser o prefeito, é construir unidade, base de apoio político para fazer a diferença, para ser o prefeito. Só isso me motiva”.


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