Por: Joel Gomes
Em publicação de vídeo circulando nas redes sociais desde ontem (03/09/2.019), o atual Vereador ALBERTO LOLÓ de São José do Egito, que apresentava semanalmente o programa na Rádio Gazeta FM 95,3 – MHZ – “O POVO QUER SABER”, teve seu programa suspenso a pedido da Prefeitura Municipal de São José do Egito.
Segundo relatos, o programa apresentado pelo vereador questiona, sempre, a administração do atual gestor Evandro Valadares e leva ao povo o conhecimento dos fatos cometidos, segundo ele, pela desastrosa gestão de Evandro e seus “cupinchas” que ora identifica queda na aprovação do prefeito diante o eleitorado da Terra da Poesia.
Ato contínuo esclarece o vereador Alberto Loló de que “houve interferência direta do prefeito que retiraria o apoio financeiro da Prefeitura para com a Rádio Gazeta – 95,3 – caso o programa do vereador não fosse retirado DO AR”. Nas precisas palavras do vereador Alberto Loló, foi colocado para a direção da Rádio Gazeta de que “ou o programa O POVO QUER SABER sai ou, caso contrário, retiraremos nosso apoio financeiro” numa pura alusão a censura praticada por quem não aceita o contrário as suas posições pessoais.
Verdadeira afronta ao direito do legislador. Para o grande Rousseau, o homem nasceria bom, mas a sociedade o corromperia. Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração. Já afirmou ele que ao “renunciar à liberdade, o homem, nas suas palavras, abre mão da própria qualidade que o define como humano”. Todo legislador representa uma sociedade e o direito a sua liberdade de levar ao povo todo o conhecimento sobre as diretrizes administrativas praticadas por que os governa e, no contexto narrativo aqui, o vereador Alberto Loló está exercendo o seu papel.
Infelizmente, o poder derruba todas as barreiras que, mesmo diante da constatação irregular de atos praticados por gestores, quem se opuser a ele, sofrerá as consequências adstritas a quem mais oferta pecúnia na tentativa de tapar os ouvidos da sociedade, calando vozes que se levantam contra maus gestores confrontados na apresentação de suas irregularidades.