O governador Paulo Câmara recebeu, na tarde desta sexta-feira (12.07), ao lado dos secretários Marcelo Bruto (Desenvolvimento Urbano e Habitação) e Sileno Guedes (Desenvolvimento Social, Criança e Juventude) e o presidente da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), Bruno Lisboa, representantes de três movimentos nacionais aos quais estão vinculados, também, mais de 15 movimentos de nível local. Na ocasião, Paulo Câmara assinou decreto que cria um Grupo de Trabalho de negociação das reintegrações de posse e despejos.
Após a leitura dos pontos da reunião, os representantes dos movimentos nacionais usaram a palavra para agradecer o espaço de diálogo com o Governo do Estado e criticar a condução dessa pauta pelo Governo Federal. Em seu discurso, o governador reafirmou o compromisso com aqueles que mais precisam e destacou ações sociais que norteiam este seu segundo mandato.
“Estamos recebendo todos aqui, dentro de um olhar que nós temos buscado cada vez mais impor no nosso trabalho, que é estar sempre presente e buscando conversar permanentemente com os movimentos sociais, nas várias áreas. E buscar soluções também para os desafios que são muitos. São reuniões como essa que vão fazer a diferença naquilo que a gente acredita. Estamos vivendo um momento muito difícil, no Estado brasileiro, estamos vivendo um ano de retrocessos. Dizem que Pernambuco está na contramão do que está acontecendo no Brasil. Pernambuco está no caminho certo, quem está na contramão e fazendo o errado é o Governo Federal”, afirmou Paulo Câmara.
O secretário Marcelo Bruto classificou a reunião como um momento de fortalecimento dos laços de diálogo entre o Governo do Estado e os movimentos. “Foram recebidos nove itens de pauta, dos quais a maior parte recebeu encaminhamento imediato. O maior exemplo foi a criação, já de imediato, por decreto, de um grupo de trabalho que vai tratar do acompanhamento e da mediação de conflitos fundiários, de reintegração de posse, entre outros itens”, explicou Bruto.
Outros pontos também foram encaminhados, como a criação do Conselho Estadual de Habitação, que vai ser submetido à Assembleia Legislativa; a criação de um Grupo de Trabalho para receber os movimentos e tratar de pautas individuais, o apoio do Fundo Estadual de Habitação e a pauta dos movimentos populares.(Fotos: Diego Nigro/SEI)