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Crônica de Ademar Rafael

EDUCAÇÃO

Neste período de férias regulares nosso propósito é promover uma reflexão sobre educação. Vamos direcionar nosso olhar para os três fragmentos a seguir transcritos e extraídos de um documento elaborado por um educador.

“Todo mundo fala da importância da educação, mas, para a maioria, esta palavra tem um significado extremamente vago, porque poucas pessoas chegaram a fazer uma ideia precisa de tudo o que ela abarca.” – “A educação é a arte de formar os homens, isto é, a arte de fazer eclodir neles os germes da virtude e abafar os do vício; de desenvolver sua inteligência e de lhes dar instrução própria às suas necessidades; enfim de formar o corpo e de lhe dar força e saúde. Numa palavra, a meta da educação consiste no desenvolvimento simultâneo das faculdades
morais, físicas e intelectuais” e “Os meios próprios para se educar a juventude são uma ciência bem distinta que se deveria estudar para ser educador, como se estuda a medicina para ser médico.”

Ao ser perguntado, após a leitura, quando o texto foi escrito é possível que o leitor ou a leitora arrisque que foi elaborado para um Plano de Governo de um candidato das últimas eleições presidenciais ou que faz parte do último Plano Nacional de Educação. A surpresa virá ao descobrir que foi escrito há cento e noventa e um anos pelo pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivali, conhecido posteriormente como Allan Kardec.

Isto mesmo, um aluno do Instituto de Educação Pestalozzi, em Yverdun, Suíça, inseriu estes textos no Plano Proposto para a Melhoria da Educação Pública, em Paris no ano de 1.828.

Que lições podemos tirar disto tudo? Sob meu ponto de vista que educação é algo muito mais sério que muitos imaginam, que educação não é para amadores e que formação é muito mais ensino superficial.

Por: Ademar Rafael


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