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Maia recebe Bolsonaro, Toffoli e Alcolumbre em almoço para discutir agenda entre os poderes

G1 — Brasília

O presidente Jair Bolsonaro chega à residência oficial da Presidência da Câmara dos Deputados e é recebido pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), em Brasília (DF), neste sábado (16) — Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reuniu em um almoço neste sábado (16) o presidente da República, Jair Bolsonaro, e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além de ministros de estado.

Maia ofereceu um churrasco aos chefes de poderes na residência oficial da Presidência da Câmara, em Brasília. Ao blog da colunista do G1 Andréia Sadi, o presidente da Câmara afirmou que o objetivo do encontro é “afinar o diálogo” para a busca de uma agenda comum entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Dos 22 ministros de estado, 15 participam do almoço.

Ministros que participaram do encontro

Augusto Heleno (Gabinete Segurança Institucional)
Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)
Fernando Azevedo (Defesa)
Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência)
Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)
Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Osmar Terra (Cidadania)
Ricardo Salles (Meio Ambiente)
Roberto Campos Neto (Banco Central)
Santos Cruz (Secretaria de Governo)
Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública)
Tarcísio Freitas (Infraestrutura)
Tereza Cristina (Agricultura)
Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União)
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, envolvido em polêmicas nas últimas semanas, também participou do almoço.

Conforme o colunista do G1 Valdo Cruz, há uma “guerra” interna no MEC provocada por desentendimentos entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho. Há uma pressão de ministros da ala militar para que Vélez deixe o governo.

Nesta sexta-feira (15), o ministro Onyx Lorenzoni afirmou ao blog da Andréia Sadi que Vélez não será demitido porque o “presidente confia nele”.

Um dos temas de interesse dos chefes de poderes é a reforma da Previdência. O governo tenta melhorar a articulação política para assegurar a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) com as mudanças nas regras previdenciárias.

Bolsonaro afirmou durante a semana que acredita que a reforma poderá ser aprovada na Câmara e no Senado até a metade deste ano.

O projeto será apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por uma comissão especial na Câmara antes de ser analisado pelo plenário da Casa, onde precisará ser aprovado em dois turnos com os votos de ao menos 308 dos 513 deputados.

Caso seja aprovada na Câmara, a reforma seguirá para o Senado. Alcolumbre criou uma comissão para acompanhar o andamento da proposta na Câmara, a fim de acelerar a possível votação da proposta no Senado.

Santos Cruz afirmou que Bolsonaro destacou a importância da união entre os poderes

‘União’
Depois de participar do churrasco oferecido por Rodrigo Maia, o senador Marcos do Val (PPS-ES) disse que o encontro foi um “almoço de confraternização” e declarou que os presentes estão “unidos em prol do país”.

Além disso, afirmou que a reforma da Previdência foi tratada como uma “grande missão” a ser cumprida pelos parlamentares.

O ministro Santos Cruz disse que Bolsonaro fez um discurso no almoço, no qual destacou a importância da união entre os poderes e afirmou que não é possível “governar sozinho”.

“Discurso de união, de que todos nós temos que estar unido pelo Brasil. Você não governo sozinho, foi isso que ele [Bolsonaro] falou”, disse o ministro.

Viagem aos EUA
O almoço ocorreu na véspera da primeira viagem oficial de Bolsonaro como presidente aos Estados Unidos. Ele embarca para Washington na manhã de domingo (17) e se reunirá na terça-feira (19) com o presidente americano Donald Trump.

Na avaliação de Onyx Lorenzoni, após a reunião deste sábado, Bolsonaro viaja para o país norte-americano “reforçado” pelo diálogo com Câmara, Senado e Supremo.


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