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CHAPÉU DE PALHA DA FRUTICULTURA IRRIGADA ENCERRA AÇÕES DE 2015

CHAPEUO programa Chapéu de Palha da Fruticultura Irrigada encerra suas ações em 2015 no próximo dia 27 de julho, tendo beneficiado 9.897 pessoas. O programa, coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), atendeu os trabalhadores rurais da fruticultura irrigada, auxiliares de câmara fria e de casa de embalagem, embaladores e tratoristas, que ficam sem emprego no período da entressafra em sete cidades do Sertão do São Francisco – Petrolina, Lagoa Grande, Belém de São Francisco, Santa Maria da Boa Vista, Cabrobó, Orocó e Petrolândia.

Os agricultores cadastrados no programa receberam o benefício dividido em quatro parcelas de até R$ R$ 246,45, complementar ao valor recebido pelo programa Bolsa Família. Além disso, a Seplag, em parceria com as secretarias de Educação e da Mulher, ofereceu uma série de atividades de capacitação para os beneficiários e membros de suas famílias. O cronograma começou em janeiro, com a fase de cadastramento e seguiu até julho, quando se encerraram as qualificações profissionais.

O Chapéu de Palha será encerrado com a conclusão dos cursos oferecidos em parceria com a Secretaria da Mulher. As trabalhadoras rurais puderam escolher entre várias capacitações ocorridas em junho e julho, como Arquitetura de interiores; Jardinagem; Recepcionista; Formação sociopolítica, Artesanato de materiais recicláveis e gerenciamento de resíduos sólidos; Princípios de processamento de frutas e hortaliças; Fundamentos de informática; Introdução ao telemarketing. Foram beneficiadas 3.425 mulheres, divididas em 160 turmas.

Já entre os meses de abril e junho, a Secretaria de Educação ofereceu aulas de Letramento na Perspectiva de Visão de Mundo. Voltado para os beneficiários analfabetos, o curso serve como uma iniciação e estímulo para que os trabalhadores procurem, posteriormente, um processo de alfabetização. Participaram 1.945 pessoas, divididas em 86 turmas.

Para o secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, o Chapéu de Palha aposta na educação e qualificação profissional como principais fatores de desenvolvimento para muitas famílias que não encontram trabalho no período da entressafra. “É um programa que vem transformando as vidas de milhares de pernambucanos. É muito mais do que o pagamento de um benefício. É um projeto que leva cidadania, inclusão social e qualidade de vida para os trabalhadores”, afirmou.

O Programa – Para a edição deste ano, o Chapéu de Palha recebeu um investimento de R$ 72 milhões. Foram cadastrados 30.015 trabalhadores rurais nas três frentes de atuação – Cana-de-açúcar, Fruticultura Irrigada e Pesca – em 53 municípios. Assim como os trabalhadores da Fruticultura Irrigada, os da Zona Canavieira recebem uma bolsa de quatro parcelas de até R$ 246,45, complementares ao valor recebido pelo Bolsa Família. Já os pescadores artesanais recebem quatro parcelas de até R$ 256,52. Todos os inscritos no programa participam de cursos de qualificação profissional.

Implantado pela primeira vez na gestão do ex-governador Miguel Arraes, o Chapéu de Palha foi resgatado para atender aos trabalhadores rurais da palha da cana e suas famílias, na região da Zona da Mata pernambucana, durante o período da entressafra. Já na gestão do ex-governador Eduardo Campos, o programa foi expandido para mais duas áreas, a Fruticultura e a Pesca. Em 2012, foi premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em Nova York, Eduardo Campos recebeu o prêmio como um reconhecimento às ações governamentais que contribuem para a inclusão social.


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