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OPINIÃO DO PERNINHA

Com governo fraco não há moeda forte
Vocês lembram quando estávamos convivendocom uma inflação diáriaem torno de 3%,lápelos anos 90, na era Sarney?Não conseguíamos dormir com os números batendo em nossa porta e uma quebradeira geral tomou conta do país. O crédito ficou escasso, e a inadimplência passou a ser a palavra de ordem; o desemprego grassava, e a nossa produção marchava para o fundo do poço; os nossos credores ficaram temerosos, e tudo parecia sem rumo.
Foi aí que surgiu a moeda salvadora introduzida pelo PLANO REAL e oficializada em julho de 1994, há vinte anos, quando o Brasil passou a respirar melhor, vislumbrando uma tábua de salvação que tinha tudo para dar certo.Graças ao saudoso Itamar Franco, que ficou conhecido como o “pai do Real”, demos uma freada na inflação e abrimos espaço para a estabilidade econômica.
Após o governo Itamar Franco, vieram Fernando Henrique Cardozo, por dois mandatos, Luís Inácio Lula da Silva, por mais dois, somando-se 16 anos, e Dilma,com mandato até o dia 31/12/2014, de mais quatro anos,fecha o ciclo de 20 anos da moeda. Até o final de 2010, salvo alguns desacertos,os números eram favoráveis e a moeda inspirava confiança, mas, em função da administração desastrosa do último governo, aliada a incompetência de nossa equipe econômica com o péssimo aval do Banco Central, os números vêm gerando muita preocupação, por mais que o governo tente colocar um pano de fundo desmistificando a real situação em que nos encontramos.
O assunto não se esgota facilmente e, em outras oportunidades, falamos das dificuldades que o país atravessacom esse crescimento pífio chamado de “pibinho” e com um governo irresponsável,gastando mais do que arrecada, precisando apelar para artifícios dos mais diversos quando chega a hora de fechar as contas públicas, deixando a transparência muito distante dos nossos olhos.
Evidenciando quão problemática tem sido a gestão da economia nos últimos 4 anos, vamos elencar alguns pontos capazes de descaracterizar a moeda, a saber: o crescimento econômico da “Era” Dilma é o menor desde o governo Collor, a inflação tem sido persistentemente alta e acima do centro da meta, as contas públicas estão completamente desajustadas, o déficit em conta corrente atinge níveis preocupantes, o mercado de trabalho se enfraquece em ritmo assustador, estamos à beira do apagão, a Petrobras e a Eletrobras foramquase destruídas, a indústria brasileira fica cada vez menor e o medo político também é patente.
Não precisa que sejamos nenhum expert no campo da economia, basta acompanharmos os números.Quanto mais nos aprofundamos nas questões, mais nos desencantamos e concluímos que estamos próximos a uma recessão: diariamente, vamos queimando nossas reservas cambiais para segurar a alta do dólar;o setor elétrico está em colapso; a Petrobras está afundada e se encontra 30% menor em valores de mercado, e o governo, mais perdido que cachorro em comício, tenta nos passar uma falsa impressão que tudo está em ordem em nome de um projeto pessoal chamado reeleição.
A arapuca está armada. Quem quiser cair, aproveite.
Danizete Siqueira de Lima

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