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ESPAÇO DA POESIA

Eduardo nasceu predestinado,
A galgar na política uma patente,
Deputado e ministro antes de ser,
Condutor dos destinos desta gente,
Foi governo do estado duas vezes,
E pleiteava chegar à presidente.
Inspirou-se nos feitos do avô,
Grande mito no chão pernambucano,
Aprendeu os traquejos da política,
Acabou pondo em prática cada plano,
Até ter o seu nome entre os citados,
Para o pleito de outubro deste ano.
Terça a noite ele foi o convidado,
Do programa jornal nacional,
Sem saber que a manhã do outro dia,
Às dez horas, bem próximo ao litoral,
Uma história de luta e de coragem,
Estaria chegando ao seu final.
Grande abalo ficou pra os que ficaram,
Lamentando a tragédia acontecida,
Sua avó, sua esposa, os cinco filhos,
Um irmão de história parecida,
Uma mancha de dúvida entre as pessoas,
Sobre a forma final da sua vida.
Resta a dor pela perda em Eduarda,
João Campos e o resto dos irmãos,
A esposa Renata está convicta,
Que irá palmilhar os mesmos chãos,
E que a bandeira de luta de EDUARDO,
Não irá escapar das suas mãos.
Não mais cabe chorar, cabe uma prece,
Uma frase de amor e de carinho,
As lembranças dos feitos reveladas,
Através das estrofes de Marinho,
Vai-se o homem, seu nome se eterniza,
Como a gente precisa, Deus precisa,
De pessoas de luz no seu caminho.

Diomedes Mariano. 


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