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ESPAÇO DA POESIA

Quando o carro do tempo vem ligeiro,
Fumaçando, o motor faltando luz,
Assustando as pessoas que conduz,
Pondo em pânico o mais calmo passageiro,
De repente aparece um patrulheiro,
Conduzindo um talão de apontamento,
Autuando o chofer em dez por cento,
Do que o código dos anos determina,
O embalo da vida só termina,
No semáforo do último cruzamento.

Diomedes Mariano.

Sei porém que a riqueza é coisa boa,
Mas nem tudo que é bom vem da riqueza,
Ela tira a pessoa da pobreza,
Mas não tira a pobreza da pessoa.

Mariana Teles.

Minha alma é como criança,
Nunca sabe o que é que faz,
Só quer o que não alcança,
Quando alcança não quer mais.

Jó Patriota.


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