A agenda da presidente Dilma Rousseff em Pernambuco, na próxima semana, deverá ser realizada em dois dias. De acordo com o planejamento prévio do PT, as atividades da presidente começarão na sexta (13) à noite e se estenderão até sábado (14) pela manhã. O local ainda não foi definido, mas a Executiva estadual do partido espera reunir no mínimo três mil pessoas. O público pode aumentar caso seja confirmada a presença do ex-presidente Lula. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, também deverá estar presente.
“Estamos nos baseando nas plenárias do Pernambuco 14, lideradas pelo senador Armando Monteiro (PTB). Em cada reunião, junta-se mil, duas mil pessoas. Então, imagine um encontro com a presidente Dilma e possivelmente com Lula. “Dilminha vai ‘bombar’”, disse a presidente estadual do PT, Teresa Leitão. Todo o evento será organizado pela Executiva local, com orientação do PT nacional.
Como se trata de um evento fora do período oficial da campanha, o encontro com a militância petista irá ocorrer em um local fechado, para convidados. “Tem que acontecer fora do horário do expediente, por isso estamos colocando para sexta à noite e sábado pela manhã”, acrescentou Teresa.
Dilma deverá aproveitar a vinda a Pernambuco para cumprir alguma agenda administrativa. Da visita prevista para ocorrer hoje, mas que foi cancelada, a presidente deve participar da formatura de alunos do Pronatec, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. A presidente também participaria de uma vistoria às obras da Via Mangue e a inauguração do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru.
Dilma virá a Pernambuco um dia após a abertura oficial da Copa do Mundo. No sábado, dia 14, será realizada a primeira partida do mundial na Arena Pernambuco, entre as seleções de Costa do Marfim e Japão. Para Teresa Leitão, a presença da presidente no Recife não deverá provocar manifestações. “Não há conflitos com a Copa aqui em Pernambuco. A relação entre política e futebol é tranquila no Estado”, opinou Teresa.
A vinda de Dilma e Lula para Pernambuco faz parte de uma estratégia do PT nacional de fortalecer os palanques nos principais colégios eleitorais do Brasil. O Estado não foi escolhido à toa, já que o ex-governador Eduardo Campos (PSB) tem trânsito fácil por aqui. Na sexta-feira passada, a dupla petista esteve em Belo Horizonte, outro território inimigo, do também presidenciável Aécio Neves (PSDB).