A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) determinou a suspensão da distribuição, comércio e uso em todo o Estado de Pernambuco dos produtos Múltiplo Amargo e Amargo Família em cápsula, utilizados para auxiliar no emagrecimento e perda de peso. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado do último sábado (26).
De acordo com a Apevisa, os produtos fabricados pela empresa Natural Ervas Produtos Naturais Ltda ME, não possuíam registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e estavam sendo comercializados em farmácias e drogarias do Estado, por este motivo foram submetidos à determinação.
Na embalagem dos produtos, foi encontrado um número falso de protocolo junto à Anvisa.“Durante as investigações, foi constatado, também, que os estabelecimentos comerciais estavam realizando divulgação (propaganda em panfletos, baners e até em outdoor) informando que o produto Amargo serviria para a cura de diversos males como gastrite, má digestão, diabetes, pressão alta, azia e gordura no fígado. Ressalte-se que a simples indicação terapêutica de um produto o classifica como medicamento e que necessita obrigatoriamente de registro junto à Anvisa. Além do mais, fabricar medicamento sem registro está tipificado como Crime Hediondo, com prisão de 10 a 15 anos”, explicou o Gerente-Geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito. (JC ONLINE)