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ESPAÇO DA POESIA

A saudade que mais maltrata a gente,
Quando a gente se encontra em terra alheia,
É ouvir o trovão para o nascente,
Numa tarde de março as quatro e meia.

O barulho do rio, a orla da corrente,
Fazer lindos castelos na areia,
Uma torre cobrindo o sol poente,
Uma serra pra cá da lua cheia.

O vaqueiro aboiando sem maldade,
Com saudade do gado e com saudade,
O gado urrando ao eco do vaqueiro.

O cantar estridente da seriema,
E o cachimbo da velha borborema,
Nas manhãs invernosas de janeiro.

Por: Biu de Crisanto.


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