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DILMA DIZ QUE GOVERNO VAI LIBERAR 13 DO ORÇAMENTO DE 2013 POR MP

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (27) que o governo publicará uma medida Provisória (MP) liberando para investimentos um terço do Orçamento da União de 2013 aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na semana passada.

De acordo com o texto aprovado pela comissão, serão R$ 110,6 bilhões destinados a investimentos de empresas estatais federais. O total liberado pela medida provisória, portanto, poderá chegar a R$ 36,8 bilhões. O orçamento prevê ainda R$ 1.555,8 bilhão para orçamentos fiscais e da seguridade social.

Dilma fez a declaração durante um café da manhã oferecido a jornalistas no Palácio do Planalto. Ela afirmou que, com a liberação do recurso, a intenção do governo é não interromper os investimentos.

“O objetivo é iniciar o ano de 2013 mantendo um elevado nível de investimento”, disse.

Segundo a presidente, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, irá anunciar a edição da medida provisória nesta tarde.

“A Miriam vai anunciar para vocês a medida provisória estabelecendo um terço do orçamento de investimento já aprovado na CMO”. “Mandamos por MP para que não haja possibilidade de interromper o ritmo de investimento no país”, disse Dilma.

O projeto do Orçamento da União de 2013 será votado no próximo dia 5 de fevereiro, após o retorno dos parlamentares do período de recesso legislativo. A votação, que deveria ocorrer ainda neste ano, foi adiada após um impasse sobre a votação do veto à Lei dos Royalties – o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o veto não poderia ser votado antes da análise de mais de 3 mil vetos com prazo vencido.

A liberação da verba por meio de medida provisória é necessária porque o Congresso Nacional deixou para fevereiro a aprovação do Orçamento de 2013. Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, se o Orçamento não for sancionado pela presidente da República até 31 de dezembro, o governo não pode gastar no ano seguinte o dinheiro das receitas previstas para novos projetos. Em investimentos, o Executivo só estaria autorizado a usar os chamados “restos a pagar” (recursos aprovados em orçamentos anteriores)


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