Neste ano de 2019 o Programa Chapéu de Palha Mulher atendeu 22 municípios do Estado de Pernambuco. Envolvendo 2.700 mulheres em cursos de formação sociopolítica e de qualificação profissional, um aumento
significativo de atendimentos em relação ao ano anterior que atendeu 2.080 mulheres. Esse avanço alcançou a marca de 13 edições do Chapéu de Palha na Zona Canavieira, 10 edições na Fruticultura Irrigada e 8 edições na
Pesca Artesanal.
Para atender esse público, foram contratadas 17 organizações sociais com experiência metodológica para atuar com mulheres trabalhadoras rurais e pescadoras artesanais. Cerca de 900 crianças, filhos e filhas das
participantes, também foram envolvidos em atividades lúdico-pedagógicas.
Foram oferecidos cursos com ênfase em gênero, raça, classe, etnia, acesso a direitos básicos, enfrentamento da violência e cursos de qualificação profissional. As oficinas iniciaram no dia 01 de outubro e foram finalizadas nesta quarta-feira (27).
Na Zona Canavieira, os municípios atendidos foram: Gameleira, Joaquim Nabuco, Ribeirão, Sirinhaém, Rio Formoso, Goiana, Itaquitinga, Vicência, Amaraji, Escada, Ipojuca, Primavera e Goiana. Com a Fruticultura Irrigada
foram contemplados os municípios de Lagoa Grande e Petrolina. Já na Pesca Artesanal, contou com atendimento em Itapissuma, Paulista, Igarassu, Olinda, Recife, Goiana, Cabo, Ipojuca, Jaboatão e Itamaracá.
“Estou em meu segundo ano no projeto e não deixo de participar, pois aqui aprendemos como viver melhor com as aulas de políticas públicas. Aqui também podemos falar o que sabemos e trocar com as colegas e assim
aprendemos muito mais, além de ser um espaço de terapia em pouco tempo. Consegui desenvolver as peças e já tenho encomendas”, Explica Marli Miguel, que participou do programa em Rio Formoso.
O Programa Chapéu de Palha, instituído pelo Governo do Estado de Pernambuco, é coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) e realizado no seguimento feminino pela Secretaria da Mulher do Estado de Pernambuco (SecMulher-PE). “Esse é o momento de promover o fortalecimento sociopolítico, empoderamento e melhoria da qualidade de vida das mulheres trabalhadoras rurais, sendo ela da cana de açúcar, fruticultura irrigada e da pesca artesanal. No período da entressafra, as mulheres ficam sem renda e é importante oferecer os cursos de capacitação para que gerem renda nessa época”, afirma Márcia Aguiar, Coordenadora da Gerência de Articulação e interiorização da SecMulher-PE.