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Aos meus leitores e colaboradores: A agressão de Sávio Torres

O Blog do Finfa, em seus quase oito anos de existência nunca foi chamado a nenhuma esfera judicial para responder questionamentos, seja por ter publicado inverdades ou desabonado algum agente público, fruto de um trabalho sério, feito com muito suor e honestidade. Esse blogueiro que assina os textos e repercute as informações de todo o Estado respeita princípios passados em sua formação de seus pais. Um deles, o de “a verdade cabe em todo lugar”.

Pautado nisso, nestes quase oito anos, o Blog do Finfa vem alcançando respeito e credibilidade em toda classe política e na sociedade como um todo. O leitor sabe que aqui irá se deparar com a verdade, doa a quem doer.

Isso acaba incomodando alguns agentes públicos. Um deles, o prefeito de Tuparetama, Sávio Torres, cuja gestão é considerada a pior do Pajeú com base nos índices da Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo o TCE-PE (http://www.radiopajeu.com.br/portal/lei-de-responsabilidade-fiscal-quixaba-tem-melhor-situacao-no-pajeu-tuparetama-a-pior/). Também pelo recorde de processos a que responde, tendo que recorrer a advogados inclusive para garantir que seu mandato consiga chegar ao final. Noticiar os fatos, papel do blog, dar luz a esses episódios, fez com que o prefeito ultrapassasse o limite entre o bom senso e o convívio com a liberdade de imprensa, um dos pilares da nossa democracia.

Na tarde de ontem (23) ao participar de um evento a convite de um amigo, fui alvo de um ataque baixo e grosseiro por parte do Prefeito de Tuparetama. Incomodado com os fatos sobre sua gestão narrados por esse blog a partir de informações de órgãos de controle e judiciário, visivelmente alterado, dirigiu-se à mesa onde estava acompanhado da minha esposa e amigos. Bateu no meu ombro por trás e quando virei, ouvi dele agressão gratuita e xingamentos impublicáveis em respeito aos nossos leitores.

Sávio com seu ataque, agrediu não apenas a mim, mas às pessoas que o convidaram, aos que estavam em um evento social de pessoas sérias, aos que estavam próximo a mim.

Mas atacou muito mais: à liberdade de expressão, aos profissionais de imprensa da região que certamente também são alvo de sua ira simplesmente por narrar fatos ligados à sua gestão. Atingiu os milhares de leitores que acompanham nosso blog, respeitando nosso combate a desmandos administrativos.

Também atingiu a comunidade política. Não são poucos os prefeitos, vereadores, líderes sem mandato que desde o episódio ligam e manifestam solidariedade. Sabem que a divergência é natural no ambiente jornalístico. Que não há perfeição na política e que o jornalista preenche essa lacuna, apontando o que não vai bem.

As pessoas que estavam próximas conseguiram conter a ira do prefeito inconformado. Também espantadas com o descontrole emocional do prefeito. Passaram a conhecer como o restante da região quem é Sávio Torres de verdade. No episódio, tal qual um troglodita, revelou sua face e como costuma conviver com quem pensa diferente.

Sávio me fez sentir no tempo dos “senhores de engenho”. Agiu como um coronel dos tempos atuais, um ditador na modernidade. Como a democracia conquistada a duras penas pelo povo brasileiro ainda pode conviver com isso? Será que este cidadão sabe a dimensão do cargo que ocupa? Um prefeito, autoridade maior de um município, se portando como um Coronel agressivo e destemperado, querendo discordar de nossos posicionamentos no braço, na base da baixaria, nas vias de fato?

A atitude de Sávio, dada a repercussão do episódio, ao contrário, me fortaleceu. Sávio já deve saber que não me calarei, nem me intimidarei. Continuarei expondo tudo que achar pertinente sobre sua gestão. O povo de Tuparetama merece esta postura. Parafraseando Confúcio: “Ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia”.

Continuaremos com nosso trabalho, prezando pela verdade, cumprindo compromissos que assumimos, fazendo imprensa séria e ética, denunciando quando preciso for. Não nos sentiremos inseguros ou desmotivados, muito pelo contrário. Já disse o pensador George Bernard Shaw: “o ódio é a vingança dos covarde”.

Aos que prestam solidariedade, dos mais diversos segmentos, meu agradecimento e a certeza de que esse apoio é combustível para minha atuação. A Sávio, seu ato e suas palavras covardes, o tempo, a história e o presente já estão respondendo.


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