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PSICOLOGIA INFORMA

taissssss-400x600Conhecendo os Transtornos Alimentares ll

Semana passada trouxe dois tipos de Transtornos Alimentares, o Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica e a Recusa Alimentar. Hoje falaremos de três tipos totalmente diferentes e pouco conhecidos: a Vigorexia, o Transtorno de Ruminação e a Hipergafia. Começando pela Vigorexia. Ela é um transtorno marcado por o descontentamento contínuo com a forma e a força física, levando a prática exaustiva de exercícios físicos, dietas radicais, uso de anabolizantes e outras drogas, deixando várias consequências negativas à saúde.

O Transtorno de Ruminação é a regurgitação do alimento de forma repetida, ou seja, é a expulsão do alimento sem explicações médicas. Depois do alimento ingerido, o individuo deseja, ainda que inconscientemente, que o mesmo volte para não engordar. As consequências podem ser desidratação, desnutrição, perda excessiva de peso e em casos mais graves, pode levar a morte. Por fim, a Hipergafia é quando um trauma faz com que o indivíduo tenha um episódio de compulsão alimentar extremo tentando suprir o vazio que o acontecimento deixou, causando aumento inesperado do peso, influenciando na auto-imagem, auto-estima, autoconfiança e, claro, na saúde do acometido.

É importante no tratamento de qualquer transtorno alimentar uma intervenção multiprofissional, envolvendo pelo menos um médico, um nutricionista e o psicólogo. Na psicoterapia, o foco é compreender o motivo do distúrbio e tentar restaurar o equilíbrio na saúde alimentar e emocional do paciente. Dessa maneira, todas as necessidades da pessoa serão atendidas.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taissssss-400x600Conhecendo os Transtornos Alimentares

Os Transtornos Alimentares são doenças que alteram drasticamente o comportamento alimentar. Caracterizam-se pela utilização de dietas restritivas, produtos e medicamentos para emagrecimento sem orientação especializada, que acabam resultando na necessidade de acompanhamento psicológico. As doenças mais conhecidas são a Anorexia Nervosa, A Bulimia e a Síndrome Alimentar Noturna, porém existem outras que passam desapercebidas por muitos, é o caso do Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), Recusa Alimentar, Transtorno de Alimentação na Infância. Hoje citaremos dois tipos de transtornos, o TCAP e a Recusa Alimentar.

No Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica, existe uma incontrolável ingestão de alimentos seguida de sentimento de culpa e auto reprovação bem acentuada, não ocorre nenhum comportamento de compensação para evitar o ganho de peso, ou seja, nenhuma outra atividade atrai tanto a pessoa para que se evite comer demasiadamente. Para ser caracterizado como uma doença, os momentos de crise variam de duas a três vezes na semana. Diferentemente da Recusa Alimentar, onde a pessoa usa o alimento como chantagem para conseguir algo, passando até fome para ter o que deseja. É mais frequente em crianças.

Em todos os distúrbios o psicológico é afetado de várias maneiras, seja pela preocupação da mudança física, pela baixa auto estima ou por a pessoa não conseguir enxergar que precisa de ajuda. Vendo a necessidade de tornar conhecido o tema, nos nossos próximos encontros abordaremos os demais tipos de Distúrbios Alimentares.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taissssss-400x600Criança agitada é sinônimo de hiperatividade?

É comum escutarmos o quanto nossas crianças estão mais agitadas que as de tempos atrás. O que será que vem despertando esse tipo de comportamento? A infância é uma fase de curiosidade e descoberta, e se formos analisar a época em que vivemos, percebemos que os estímulos se intensificaram; há uma grande quantidade de sons, luzes, cores, formatos de objetos que fazem com que se desperte mais o interesse das crianças e elas procurem sempre novidades.

Muitas vezes, essa busca de conhecimento pode ser confundida com o que chamamos de Hiperatividade ou TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Em alguns casos, o diagnóstico é errôneo por parte de pais e professores, e o problema vai além quando buscam alternativas imediatas como por exemplo o uso de medicamentos como Ritalina (reduz a percepção de grande quantidade de estímulos). Como todo remédio, com o uso excessivo, o seu efeito diminui, e o aumento da dose vai trazendo vários efeitos colaterais que podem prejudicar o funcionamento cognitivo de quem usa.

Para um seguro diagnóstico, é indispensável que a criança seja avaliada por um profissional qualificado (pediatra, psiquiatra, neurologista ou psicólogo). Somente ele pode identificar o transtorno. Mas, muitas vezes, as crianças ou os pais são influenciados por um pseudo diagnóstico, ou sugere-se que a criança possui o transtorno com base em “dicas” divulgadas pela mídia. As consequências acabam sendo sentidas pelos filhos.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taissssss-400x600Setembro Amarelo: Mês Internacional da Prevenção ao Suícidio

No mês de setembro, são refletidas internacionalmente as causas e meios preventivos para o suicídio. Dados da Organização Mundial de Saúde, comprovam que a cada 45 segundos um suicídio é realizado no mundo. Sua etiologia não está diretamente ligada a uma síndrome, porém os motivos que levam a pessoa a desejar, tentar ou de fato cometer o ato normalmente estão. Entre eles, podemos destacar o abuso de álcool e outras substâncias psicoativas, transtornos de ansiedade, transtornos de humor, fobias sociais, quadros depressivos, alguma enfermidade de ordem física, dentre outras.

Os meios de prevenção são bastante discutidos na comunidade internacional devido a algumas comunidades apresentarem índices suicidas bem maiores que outras e, também, pelo fato de existirem muitos métodos que facilitam o ato. Identificar as pessoas mais vulneráveis e buscar entendimento das circunstâncias que levam a pessoa tirar a própria vida são desafios propostos que irão levar a desenvolver intervenções eficazes.

A intervenção terapêutica vai primar pelo cuidado existencial do indivíduo levando-o a conhecer novas perspectivas de vida; o foco não é evitar a morte, e sim, promover situações que façam o paciente completar os desejos que sente antes de morrer. Em média, 60% dos que cometem suicídio não procuram um apoio terapêutico, por isso, é importante não tardar em buscar ajuda psicológica em qualquer estágio de alguma síndrome. Nunca se sabe até onde ela pode levar o comportamento humano.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taisContar ou não contar que meu filho é adotivo?

Para a família que adota uma criança, a maior angústia é contar, ou não, que ele(a) é adotivo(a). Há famílias e famílias, umas escondem a verdade por longo tempo, mas acabam revelando no momento que acham oportuno; outras, nunca contam a verdade, porém o(a) adotado(a) acaba descobrindo de alguma maneira; algumas famílias são pressionadas a não contarem, embora sintam o desejo de revelar tudo… Em todos os casos, a decisão se torna muito delicada e aflitiva, isso porque envolve toda uma historia de vida familiar.

Muitas vezes, o medo que os pais sentem de a verdade ser revelada a qualquer momento os faz procurar o psicólogo para “dizer” ao adotado(a) que ele(a) não é filho(a) “de sangue” e sim “de coração”. Acontece também de o próprio filho procurar o profissional, pois sente insegurança em relação ao vínculo afetivo ser prejudicado no decorrer do tempo. O importante é, antes mesmo da adoção, o assunto já ser conversado entre os pais. A decisão dos pais deve ser respeitada por todos os outros membros familiares, avós, tios, primos… A partir daí, é necessário que se desenhe a história verdadeira em que a criança vai estar inserida.

Os pais têm que estar preparados psicologicamente para isso, porém precisam entender que contar ou não, não significa que o amor que foi criado acabará um dia. Em todas essas situações, o psicólogo estará trabalhando para fortalecer o vínculo familiar de todos os membros, fazendo com que aquela verdade seja sentida e vivida do modo mais harmonioso e saudável possível.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taissssss-400x600Os medos da criança

Todos nós já tivemos alguma sensação de medo; em algumas vezes, eles são superados, em outras, aprendemos a conviver com eles mesmo durando muito tempo. Assim também acontece com os medos infantis, precisam ser bem trabalhados, se não, podem repercutir negativamente na construção do desenvolvimento emocional da criança. Por isso, não podemos ignorar o que assusta os filhos, sendo fundamental entender o que eles sentem, tentar explicar os motivos de tal situação e ter paciência para ajudar a superar a fase.

Uma causa de bastantes medos infantis reside na superproteção familiar. Intencionalmente ou não, os próprios pais evitam que os filhos passem por desafios que são inerentes ao desenvolvimento humano e, assim, eles acabam sentindo medo dos filhos sentirem medo. Isso não deve acontecer. Cada período deve ser encarado com naturalidade, haja vista que o medo é um sentimento natural que não pode ser evitado e, através dele, a autoconfiança pode ser trabalhada de modo que as crianças, ao superarem a fase, tornem-se mais sociáveis e abertas ao novo.

Dessa maneira, caso a família não consiga desenvolver um mecanismo onde possa oferecer ajuda, a busca profissional, em muitos casos com breves aconselhamentos, pode fornecer ideias para resolução ou controle do caso. O medo nem sempre é algo ruim; ele nasce conosco e nos prepara para enfrentar os desafios da vida. Um dos segredos é apoiar seu filho a entender esse sentimento usando-o como um aliado para o crescimento pessoal.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taissssss-400x600Depressão na Infância, é possível?

Com frequência, você percebe seu filho irritado sem nenhum motivo? Ou muito triste sem saber explicar o porquê? É comum ele procurar o isolamento e ser muito agressivo com os que estão à sua volta? Em geral, a depressão é associada à tristeza, mas muitos desses comportamentos devem ser analisados cuidadosamente. Quando tais sinais começam interferir negativamente no bem estar do dia a dia ou nas relações sociais, isso pode não ser somente um momento triste.

O surgimento desses comportamentos pode ter início em várias situações, como: limitações na aprendizagem escolar, instabilidade familiar, mudanças significativas na vida (exemplo: mudar de escola, de cidade, perda de algum ente querido…), bullyng, falta de autoestima, intolerância à frustação. É importante estar atento ao começo da mudança emocional da criança e a partir daí desenvolver um diálogo aberto e transparente para descobrir o que ela está sentindo. Quando o diálogo não for suficiente, é hora de buscar auxílio.

Na terapia, o psicólogo irá ajudá-lo a reconhecer suas emoções e a nomeá-las, ou seja, explicar o motivo de cada uma delas e de onde elas surgiram. Paralelamente a isso, ele irá também trabalhar a autoestima da criança, mostrando suas qualidades e sua importância no meio em que vive. A família também receberá apoio, uma vez que, em geral, o princípio dos problemas está entre os mais próximos. Assim como em todos os casos de depressão, quanto mais cedo se procura um apoio psicológico, mais rápida pode ser a recuperação.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taissssss-400x600TERAPIA DE CASAL: quando a dupla precisa de ajuda.

É bastante comum termos contato com casais que passam por séries de conflitos no matrimônio. Os conflitos na relação são normais em qualquer casal, mas, algumas vezes, a raiz do problema está no fato de que muitos procuram idealizar um parceiro que não existe, criando assim expectativa de comportamentos e atitudes que o outro não possui. Em alguns casos, as brigas são tão intensas que o casal acaba optando por buscar ajuda profissional para tentar “salvar” o relacionamento.

A terapia de casal deve ser feita no início das discussões. Ela não é somente indicada para casais em conflitos e sim para evitar os conflitos. O objetivo é manter o equilíbrio e a busca do bem estar da família. A dificuldade é que muitos procuram a ajuda psicológica depois de anos de brigas, e, em muitos casos, o elo entre o casal já está desfeito, e a terapia, por si só, é insuficiente para o sucesso.

O tempo ideal de procurar um psicólogo será sempre que o casal estiver com problemas que os entes não conseguem resolver sozinhos; a busca pelo profissional pode ser feita pelo casal ou por um dos parceiros. Se uma das partes entender que o problema parte de si, a terapia pode ser feita individualmente. Porém, se ambos sentem a necessidade de ajuda, é essencial a presença dos dois para tentar estimular um diálogo coerente. Contudo, caso isso não seja produtivo, o psicólogo poderá separar a escuta nas sessões. O intuito reside em buscar, juntamente com os pacientes, identificar as raízes da discórdia e de que maneira elas podem ser trabalhadas para que o casal consiga lidar com a mesma sem gerar um desgaste no relacionamento, levando-os a identificar seus erros e a buscar corrigi-los, permitindo, assim, reajustar o elo quebrado.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taissssss-400x6001Você conhece a Psicologia no Esporte?

Vivendo as Olimpíadas, percebemos várias emoções no rosto de cada atleta. No post de hoje vamos conhecer um pouco do trabalho do Psicólogo do Esporte. É comum escutarmos competidores dizerem antes de partidas: “temos que nos preparar psicologicamente para esse jogo”. Em jogos decisivos, o emocional fica a flor da pele e cada vez fica mais difícil o equilíbrio dos atletas. Será que somente os treinos técnico e físico são o suficiente? Ou o emocional pode ser crucial para a partida?

Frequentemente, vemos jogos que foram perdidos por demandas emocionais, medos, ansiedades, falta de motivação. Qual seria a melhor forma de evitar problemas como esses? Fornecer aos atletas respaldo psicológico é tão fundamental quanto fornecer uma alimentação balanceada.

O trabalho do psicólogo, neste campo, tem como objetivo entender os fatores psíquicos que interferem no rendimento esportivo. Não se limita a trabalhar somente com a preparação psicológica dos atletas, mas também deve se preocupar com o bem estar dos mesmos e com o trabalho em equipe, motivando todos que estão envolvidos. Exerce algumas funções como investigar processos básicos aplicados à atividade física que são sobremaneira afetados pela condição da mente humana; lida com a questão dos princípios e das técnicas psicológicas e trabalha os problemas emocionais que interferem de maneira direta e decisiva na prática esportiva. Dessa maneira, alia-se ao treinamento físico e técnico para atuar decisivamente na alta performance do
competidor.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.

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taissssss-400x6001ESTRESSE: Quando devo desacelerar?

O estresse é um sintoma da sociedade moderna que vem afetando grande parte da população, em longo prazo. Junto com ele também aparecem sintomas no nosso corpo para os quais é necessário um olhar especial. São problemas físicos, como gastrite, enxaquecas, e ainda psicológicos como, depressão e transtornos de ansiedade. Tais doenças são caracterizadas por “somatizarem” vários momentos estressantes, ou seja, quanto mais problemas, mais estresse, mais doenças vão aparecendo e, muitas vezes, ocorre que não compreendemos a origem delas.

Existem alguns sinais aos quais podemos ficar atentos para evitar o estresse, são eles: sensação de cansaço, mesmo tendo passado muito tempo dormindo; insônia; irritabilidade (você começa a se irritar por coisas que antes não eram significativas); dores e tonturas, tensão muscular. Em alguns casos, as pessoas têm náuseas, taquicardias ou apresentam algum vício que antes era desconhecido como beber ou fumar; falta de concentração e perda da memória; negatividade (a pessoa passa a ver o mundo com a sensação de que tudo vai dar errado), existe também a variação de humor na maioria dos casos.

A orientação psicológica pode ajudar a descobrir o início do problema e detectar a melhor forma de combatê-lo, uma vez que seus sintomas são semelhantes aos de outras doenças somatizantes. Também poderá ajudar a mudar os hábitos causadores do estresse, levando o indivíduo a entender que existem outras maneiras de lidar com a “correria” e as dificuldades do dia a dia.

Thaís Alves é Psicóloga Clínica (CRP: 02/17550), integrante da equipe do Centro de Diagnóstico Iracy Pires, em Afogados da Ingazeira; é mestranda em Saúde Pública e todas as terças assina a coluna PSICOLOGIA INFORMA.