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Crônica de Ademar Rafael

OUVINDO SEMPRE

Por: Ademar Rafael

Ouvir os consumidores dos seus produtos e os usuários dos seus serviços é uma prática que muitos deixam de lado e com isto perdem espaço e somem do mercado.

Tenho o hábito de consultar meus leitores e minhas leitoras através do “facebook”. Por tal aplicativo recebo avaliações positivas e negativas. Outro método que utilizo é ouvir pessoalmente meu público. Em uma dessas conversas ouvi do amigo Marcos Cocada um pedido da fazer crônicas sobre pessoas de nossa região. Passei a dedicar a última crônica de cada mês para este grupo e a receptividade tem sido boa.

Na segunda quinzena de maio recebi um recado do leitor assíduo e grande amigo Pedro Alves, humanista, médico e vive-prefeito de Iguaraci.O que disse o filho de Sebastião da Farmácia? “Ademar direcione suas crônicas para nossa região, você algumas vezes escreve sobre temas distantes da nossa realidade”. Os pedidos do Dr. Pedro e de Marcos são ponderações corretas e merecem toda atenção. Desta forma ao escrever doravante vou lembrar que o propósito deste espaço é criar um ambiente com estreita compatibilidade com nossas origens.

A grande maioria dos assuntos sobre os quais escrevo são inspirados em leituras que faço ou em observações nas áreas em que estou atuando. Não gosto de escrever sobre personalidades. Prefiro uma abordagem sobre processos e comportamentos, que promovam reflexões. Contudo, levarei em consideração as observações do amigo Pedro Alves.

Ao particularizar corremos o risco de cometer atos falhos. Certa vez escrevi uma crônica sobre Manoel Jerônimo. Recebi um telefonema de um dos seus filhos que agradeceu a homenagem, mas, disse-me: “Ademar, papai está vivo”.  Eu havia escrito que nosso sindicalista havia falecido. Com redobrada atenção continuarei ouvindo sempre, provocando reflexões e diversificando dentro de limites aceitáveis.


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