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ESPAÇO DA POESIA

dioEnquanto a treva não toma,
Minhas auroras felizes,
Vou esboçando um sorriso,
Escondendo as cicatrizes,
Que a morte das galhas parte,
Da podridão das raízes.

Se a mulher que tanto amo,
Tentar me passar pra traz,
Pulo de cima da ponte,
Nas pontas de dois punhais,
Deixo um bilhete dizendo,
Morri, pra não sofrer mais.

Severino estou notando,
Nossa dupla quase igual,
Quando a boiada não sente,
diferença no costal,
Nem dá trabalho a quem tange,
Nem maltrata o animal.

João Paraibano.


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