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CRÔNICA DO ADEMAR

PESQUISAS ELEITORAIS

Se existem uma coisa que está perdendo o resto da credibilidade esta coisa chama-se pesquisa eleitoral.

A manipulação e o custo das pesquisas seriam duas variáveis suficientes para que houvesse em intervenção dos órgãos fiscalizadores. A cada pleito os erros evoluem e os institutos proliferam como saúva em área de eucalipto.

A credibilidade está com o mesmo grau de segurança que encontramos na garantia das vendedoras de panela de barro nas feiras livres do sertão brasileiro.

Nas últimas eleições tem sido um grande negócio. Pesquise nas prestações de contas o veja que o valor pago pelas pesquisas tem uma variação superior ao aceitável em qualquer atividade.

O mesmo serviço pode ser fornecido por “1x” numa localidade e por “15x” em outro ambiente, observadas as mesmas condições.

Em nome da liberdade de expressão, os pesos pesados da comunicação encomendam pesquisas, publicam de forma e na hora quem bem entendem e jogam margens de erro em quantitativos diferentes dos sugeridos nos modelos estatísticos.

Existe um ditado no mundo financeiro que diz: “Sob tortura os números fazem  milagres”. Este enunciado se faz presente no universo das pesquisas eleitorais em freqüência maior que as traições nas novelas da Globo.

A publicação abusiva dos números de pesquisas viciadas tem encontrado campo fértil na lógica idiota do “voto válido”, quando o eleitor vota em quem está na frente para não perder o voto, para comprometer a lisura dos pleitos em várias situações.

A ferramenta pode ser utilizada internamente pelos partidos e coligações, jamais deve se prestar para alterar resultados e prejudicar candidaturas que não utilizam o mecanismo.

Por: Ademar Rafael Ferreira


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